FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
Mora em ARAXÁ/MG
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E contra os delinquentes
que acabaram com o país,
ninguém vai fazer nada?
Quando
uma autoridade diz que um decreto em vigor pode ser revogado, ou ele não
deveria ter sido anunciado, ou já deveria ter sido revogado.
Se
a autoridade diz que pode revogar, e ainda não revogou, isso é
uma tentativa de iludir ou de imaginar que o povo continua podendo
ser iludido.
Já
não bastam as delações dos delinquentes, que deixam o país ameaçado de
rebaixamento de nota, como dizem as autoridades? Já não basta o iminente
retorno da recessão, a iminente convulsão, como já existe, o iminente
aumento de desemprego - já são 23 milhões sem trabalho?
Nas
delações, esses delinquentes são premiados com tornozeleiras importadas
que o povo ainda paga, ao invés de terem bolas de ferro amarradas aos pés,
que o povo não pagaria. Eles deveriam, quem sabe, ter determinado o
sumário cumprimento da lei da manutenção de sua existência.
Ou
vejamos: as mortes ou os confrontos que estão acontecendo em defesa
da ordem pública, as depredações que estão sendo feitas, a dificuldade do
ir e vir, professores sem receber, médicos sem condições de clinicar em
hospitais públicos, energia cortada em importantes
centros universitários do Brasil por falta de pagamento... e esses
delinquentes ainda se vangloriam hipocritamente, debochando de um povo
sofrido?
O
que querem as autoridades quando premiam esses senhores? Uma revolta
ainda maior contra o que já se existe? Não são essas autoridades que
estão mostrando ao povo essa barbaridade que está acontecendo com o
nosso país, proporcionada por esses delinquentes?
E eles ainda são
premiados, uns fumando charuto Cohiba, cuja unidade custa R$ 200? E como
esses delinquentes podem continuar comprando? Ainda gastam com dinheiro
roubado?
E ninguém diz nada?
Ora, se seus carros são abastecidos com
combustível, se seus condomínios são pagos e se seus
empregados recebem seus salários em dia para prestar obediência a eles, de
onde vem o dinheiro deles, se não estão trabalhando e não têm nada em seu nome?
Esses
delinquentes deveriam estar na cadeia, mas por delatar seus crimes são
premiados e não têm bens sequestrados.
O povo que perdeu emprego, perdeu
seu patrimônio e está pagando juros das TVs que compraram, não podem
dar carne para seus filhos, nem a podre, que os frigoríficos da JBS
vendia, e ainda fazia o preço mais caro.
O
medo que todos nós sentimos nesse momento é que o povo, diante disso
tudo, comece a ter certeza que só ele pode julgar.
Ninguém
pode admitir o quebra-quebra do patrimônio público, que também é nosso.
Mas os que julgam e os que protegem a sociedade devem afastar
definitivamente do convívio aqueles que roubaram, tanto os corruptos quanto os
corruptores.
Não
podemos assistir a empresas que roubaram corrompendo e ainda mantendo os
mesmos acionistas, que possam fazer "gentilezas" com o dinheiro
que foi roubado, patrocinando eventos do governo que se encontra em grave
crise.
As
autoridades não deveriam revogar o decreto que coloca as Forças Armadas nas
ruas. Só deveriam dizer aos comandados que a direção é outra. Os comandados
devem ir para as empresas desses delinquentes com a força, para tirar
deles o direito até de mandar, pois não adiantaria só sequestrar os bens,
deixando esses delinquentes comandando as empresas.
E
quando seus bens são sequestrados, na verdade está sendo tomada a propriedade
que era do povo, porque o que eles têm é do povo. O sequestro na verdade é uma
devolução do patrimônio aos seus verdadeiros donos. Não é um ato
arbitrário nem de força ideológica. É um ato correto.
O mesmo que se faz
quando os ladrões invadem e roubam joalherias e a policia consegue
apreender o que foi roubado e o devolve aos proprietários.
Esses
delinquentes são muito mais perigoso do que os pivetes que roubaram o
Banco Central no Ceará, ou os que explodem caixas eletrônicos.
Eles, sim,
merecem viver menos numa sociedade que eles saquearam.